Pastor Salomão Luis Ginsburg CRONOLOGIA DA VIDA DO MISSIONÁRIO JUDEU ERRANTE 1867-1927
Francisco Bonato Pereira, pastor
Comissão de Historia da CBPE
Instituto Arqueologico, Histórico e
Geografico Pernambucano (IAHGP)
O missionário batista Salomão Luis Ginsburg serviu ao Senhor pregando o Evangelho no campo pernambucano entre 1900 e 1909, deixando a marca da sua passagem nas igrejas e instituições que organizou e dirigiu. Embora não tenha sido o obreiro que dedicou mais tempo à obra no Estado, a memória da sua trajetória faz lembrar dele como o Servo de Deus que deixou marcas profundas na obra batista no Estado de Pernambuco.
Neste ano de 2007, quando foi comemorado o 80º Aniversario do seu falecimento, ocorrido em 1º de abril de 1927, e o 140º Aniversário do seu nascimento, em 6 de agosto de 867, os batistas relembram a sua memória, homenageando este homem de Deus que durante sua pouco mais de quarenta anos, pregou a mensagem do Evangelho de Cristo, batizou os convertidos, organizou igrejas, hoje centenárias e fundou instituições de ensino, como o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil.
Nasceu Shalomo Ludwig Ginsburg (registro no Cemitério Protestante de São Paulo) em 6 de agosto de 1867, num povoado próximo de Suwalki, na Polônia sob o domínio do Império Russo, do Tzar Nicolau I. O seu pai era judeu nascido na Polônia, exercendo o oficio de rabino, enquanto sua mãe, filha de judeus alemães, era natural de Koenigsberg (Alemanha). No Brasil aportuguesou o nome para Salomão Luiz Ginsburg, com o qual passou à historia dos batistas, no Brasil e no mundo.
Ginsburg foi levado, aos seis anos de idade (1873), para a casa dos avós maternos, em Koenigsberg, para receber a educação básica, onde ficou até a idade de catorze (14) anos. Retornou à casa paterna. Cresceu alimentando dúvidas sobre textos das Escrituras Sagradas, que falavam do Messias, sobre os quais, uma vez, pediu esclarecimento ao seu pai, recebendo, como resposta, uma bofetada.
Ao retornar à casa paterna (1882), na idade para a cerimônia do “bar mitzvah”1 , Ginsburg tomou conhecimento dos planos do pai para ele: casá-lo com uma rica moça judia e encaminhá-lo para uma escola rabínica, onde se prepararia para exercer o oficio, custeadas as despesas pela familia de noiva. O casamento fora arranjado pelos pais dos jovens sem que nunca tivessem visto um ao outro, como era costume na época.
Fugiu de casa (1882), sem falar com o pai, despedindo-se apenas da mãe. A mãe lhe enviou dinheiro e recomendou que fosse para casa de parentes em Nova York. Em Hamburgo gastou quase todo o dinheiro que a mãe enviara e, pouco restando, viajou a Londres, onde foi hospedado e passou a trabalhar na casa comercial de um tio materno, como auxiliar de contabilidade.
Ouviu (1883) uma pregação da mensagem do Evangelho, ao ar livre, na cidade de Londres. Depois de um período de dúvidas confessou aos tios e primos que se convertera a Cristo, a quem reconhecia como o Messias. Corajoso, convidou os parentes judeus, para o seu batismo, sendo expulso da casa e solenemente amaldiçoado. Recebido em uma hospedaria para abrigar judeus convertidos, passa a estudar a Bíblia e a testemunhar de Cristo em praça pública. Pregou no bairro onde moravam os parentes judeus, sendo reconhecido, chamado de renegado e espancado quase até a morte. Continuou estudando no Colégio da Bíblia, preparando-se para servir a Cristo, pregando o Evangelho.
Recomendado por um professor do Colégio (1889), Ginsburg encontrou Sara Poulton Kalley, viúva de Robert Kalley, missionário que havia iniciado da obra congregacional no Brasil. Esta o convidou para trabalhar no Brasil, na obra iniciada pelo casal, ficando ele interessado.
Concluindo o período de estudos (1890), foi ordenado ao ministério evangélico em concilio que contou a participação de J. Hudson Taylor (um batista livre), do pastor Grattan Guinnes e de outros dois ministros evangélicos, não identificados.
Nomeado missionário, com a idade de vinte dois anos (em 21 de janeiro de 1890), por uma sociedade missionária para servir no Brasil, viajou a Portugal para aprender a língua portuguesa. Chegou ao Porto em 2 de fevereiro, onde se hospedou com a familia Fernandes Braga, do Brasil, que estava em férias, iniciando o aprendizado da língua.
Escreveu, ao final de um mês de aprendizado (fevereiro de 1890), um folheto, em português, com o título “São Pedro nunca foi papa”, vendendo três mil exemplares pessoalmente. Pouco tempo depois escreveu um segundo - “Religião de trapos, ossos e farinha” -, sendo perseguido pelos jesuítas, a ponto de resolver antecipar a viagem para o Brasil, depois de intimado pela polícia.
Chegando ao Rio de Janeiro (10 de junho de 1890), Ginsburg se uniu à Igreja Fluminense, passando a trabalhar na evangelização na cidade do Rio de Janeiro e de Niterói. Nestas cidades estimulava os crentes a saírem com ele à rua pregando o Evangelho. Sua aptidão como tipógrafo o levou publicar o jornal “O Bíblia”, mais tarde denominado “O Cristão”, órgão das Igrejas congregacionais.
Salomão, em 1891, foi enviado ao Recife para substituir o pastor James Phanstone, que entrava em gozo de férias, na direção da Igreja Evangélica Pernambucana. Phanstone, originário do Canadá e, embora batista, pastoreava a Igreja Evangélica Pernambucana (Congregacional).
No Recife Ginsburg publicou (1891) uma coleção de dezesseis (16) hinos, a primeira edição do Cantor Cristão. Esgotada a edição, pouco depois publicou uma segunda com 23 hinos, grande parte de sua autoria ou tradução. O Cantor Cristão, este hinário centenário, continua servindo às igrejas batistas, as últimas edições com quase 600 hinos, e mais de uma centena de autoria ou tradução de Salomão Ginsburg.
No mesmo ano (1891) começa a debater com o missionário batista Zacharias Taylor, as bases bíblicas do batismo por imersão, assunto que já o preocupava há algum tempo. Os contatos decorriam do fato de Taylor se hospedar na residência do pastor Phanstone, a quem Ginsburg auxiliava esteve auxiliando e depois substituindo. A analise dos textos que efetuou na língua original convenceu Ginsburg de que a forma bíblica do batismo era a adotada pelos batistas, enquanto os congregacionais usavam a aspersão, como forma de batismo.
Decidido a ser batizado por imersão se dirigiu à Salvador (Bahia), onde chegou em 19 de novembro de 1891, e expôs a Zacharias Taylor a razão da viagem e o propósito de ser batizado por imersão. Apresentado à Igreja Batista da Bahia, fez sua pública profissão de fé, declarou aceitar as doutrinas batistas, foi batizado, por imersão, em 12 de dezembro de 1891, no templo na Rua do Colégio nº 32, Salvador.
O novo entendimento doutrinário de Ginsburg e o conflito com a posição adotada pelos congregacionais, levaram-no a aceitar o convite de Zacharias Taylor para trabalhar com os batistas, deixando a missão congregacional, que o nomeara, mas sem garantir-lhe o sustento. No domingo, 19 de dezembro de 1891, isto é, uma semana depois do batismo e um mês depois da chegada a Salvador, um Concilio se reuniu na Igreja Batista da Bahia, e examinou e consagrou Ginsburg Ginsburg ao ministério pastoral batista. O Concilio esteve composto por Zacharias Taylor, William Entzminger, Francisco Borges e Antônio Marques da Silva. Os últimos eram obreiros nacionais, servindo na Bahia: Marques consagrado em 1888 e Borges em 18892.
A simpatia e o carisma de Ginsburg a todos cativavam, de modo que, pouco tempo era querido. Designado para servir como pastor auxiliar na Igreja Batista da Bahia, em face da ausência de Zacharias Taylor (EUA) e da doença de Entzminger (febre amarela), assumiu a direção da Igreja e do trabalho na Bahia
A Junta Missionária de Richmond, em 1892, por recomendação de Zacharias Taylor, o nomeou missionário para o Brasil. Nesse mesmo ano chegou de Londres a enfermeira Carrie Bishop, de quem Ginsburg ficara noiva naquela cidade, e casando-se na Igreja Batista do Rio de Janeiro, cerimônia celebrada pelo pastor William Bagby. Carrie fora a grande incentivadora para Ginsburg seguir o ideal missionário.
O casal Carrie e Salomão Ginsburg participou da primeira reunião dos missionários de Richmond, realizada no Brasil, em 20 de junho de 1892, no Rio de Janeiro, fato registrado em fotografia3. Após a reunião Ginsburg acompanhou o missionário James Jackson Taylor a São Paulo, onde organizaram uma igreja batista composta de imigrantes alemães. A participação de Ginsburg decorreu do fato dele falar, de forma fluente, a língua alemã, que aprendera quando estudara na Alemanha. Ginsburg era poliglota, falando, além do polonês, sua língua materna, alemão, inglês e português e escrevia e lia grego e hebraico.
No retorno do Rio de Janeiro, Ginsburg viajou para Vitória, onde pregou o Evangelho no centro da cidade e dali retornou à Salvador, acompanhado da esposa.
Entzminger viajou ao Recife, em julho de 1892, junto com Salomão, para este ultimo assumir a direção do trabalho em Pernambuco. Na noite do dia 25 de julho de 1892 a Igreja Batista do Recife foi reorganizada, por Entzminger e Salomão, com treze membros, na residência do cidadão britânico (escocês) Gillepsie, num sobrado no Cais do Ramos (hoje Rua do Imperador Pedro II). Na ocasião o jovem Jose Manoel de Almeida Sobrinho fez sua profissão de fé, sendo batizado por Salomão Ginsburg e, algum tempo depois foi consagrado ao ministério pastoral. Serviu em vários Estados até falecer em 1936 (Caaporã, MG), sendo o seu ultimo pastorado na Igreja Batista do Catete, no Rio de Janeiro (DF)4.
Em Salvador Carrie Ginsburg contraiu febre amarela, doença tropical mortal para estrangeiros, falecendo em 12 de novembro de 1892. Nesse mesmo ano a tristeza e o desgosto decorrente da morte da esposa, levaram Ginsburg a pedir transferência para o Rio de Janeiro.
Na cidade de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, Ginsburg iniciou o trabalho batista, mantendo contato com alguns congregacionais que ele batizara anteriormente, aos quais falou do seu novo entendimento sobre a forma bíblica do batismo. Como resultado, vários desses irmãos adotaram o entendimento, foram batizados e participaram da organização da Igreja Batista de Niterói (RJ).
Ginsburg casou, em 1º de agosto de 1892, com Emma Morton, missionária norte-americana que chegara ao Brasil em 15 de julho de 1889, sendo a cerimônia celebrada no templo da IB de Niteroi (Rio de Janeiro), pelo pastor James Jackson Taylor.
Ginsburg se transferiu em setembro de 1893 para a cidade de Campos (RJ), para pastorear a Igreja Batista de Campos, fundada em 23 de março de 1891, por William Buck Bagby. A partir de Campos, Ginsburg evangeliza todo o norte do Estado, fundando várias igrejas. Batizou Ginsburg a Joaquim Fernandes Lessa, em 3 de dezembro de 1893, o qual chamado ao ministério pastoral, foi consagrado em Concilio dirigido por Ginsburg, em 1900 (OJB de 16.01.2000, p. 4).
Ginsburg iniciou a pregação pública do Evangelho de Cristo em São Fidelis (RJ), sendo preso em 9 de janeiro de 1894, e levado a Niterói, onde permaneceu detido durante dez dias. Liberado da prisão, retornou à cidade de Campos, e permaneceu pregando o Evangelho na cidade de São Fidélis, onde houve várias conversões e batismos, organizando a Igreja Batista de São Fidélis (RJ), em 26 de julho de 1894, que se torna a célula-mater das igrejas batistas da região.
Ginsburg publicou, em 15 de março de 1894, o primeiro número do Jornal “As Boas Novas”, na cidade de Campos (RJ). Batizou, em 4 de agosto de 1895, Alberto Vaz Lessa, mais tarde consagrado ao ministério pastoral.
Organizada em 24 de agosto de 1894, a Associação Batista do Brasil, idealizada por Salomão Ginsburg, em reunião no templo da Igreja Batista do Rio de Janeiro.
Ginsburg batizou em Belém (PA), no dia 2 de fevereiro de 1897, nas águas do Rio Amazonas, vários irmãos que convertidos pela pregação de Eurico Alfredo Nelson, cristão sueco, missionário sem vinculo com denominação. Na mesma data organizou a Igreja Batista de Belém e, enviou, em seguida, Eurico Nelson a Pernambuco, onde estava Entzminger. No templo da Igreja Batista do Recife, em Concilio realizado no dia 4 de março de 1897, composto dos pastores William Entzminger (presidente e examinador), Wandregesilo Melo Lins e Salomão Ginsburg (que pregou a mensagem) e do diácono Sabino, que fez a oração consagratória, foi Eurico Alfredo Nelson examinado e consagrado ao ministério pastoral. (Mesquita, 1930, p. 40).
Salomão pregou em Penedo (AL), em abril de 1897, durante a “semana santa”, quando se converteram os jovens Joaquim Mazoni e Jacundino Andrade, mais tarde batizados e membro da IB de Penedo. O primeira foi o pai de Alberto Mazoni de Andrade, nascido em Penedo, em 6 de julho de 1906, enquanto o segundo era parente da mãe. Alberto Mazoni, mais tarde se tornou secretario da Igreja Batista de Aracaju e Presidente da Convenção Batista Mineira, falecido em agosto de 1957.
Ginsburg batizou, em Campos (RJ), em 1º de maio de 1897, na Igreja Batista de Campos, o missionário independente Thomas Collins Joyce e sua esposa Amélia Charlotte Joyce, que se tornaram batista. Viúva, mais tarde, Charlotte casou com Entzminger, também viúvo.
Ginsburg organizou a Igreja Batista de Macaé (RJ), em 13 de maio de 1898.
Ginsburg batizou em Campos (RJ), em 22 de outubro de 1899, na Igreja Batista de Campos, o jovem Emilio Warwick Kerr, que o acompanhou a Recife em 1900, onde se tornou evangelista e aluno do Seminário Batista do Norte e, mais tarde, pastor da IB de Belém (PA).
Ginsburg participou, em 5 de janeiro de 1900, do Concilio de Exame e Consagração ao Ministério Pastoral de Florentino Rodrigues da Silva, por ele batizado, em Valença (BA) e em 17 de maio de 1900, batizou Joaquim Coelho dos Santos.
Ginsburg de Campos (RJ), em 22 de setembro de 1900, deixando nove (9) igrejas organizadas na região, com mais de 500 membros. Participou, no Rio de Janeiro (DF), da reunião dos missionários onde resolveram fundar a Casa Publicadora Batista e o Jornal Batista, cujo primeiro número circulou em 10 de janeiro de 1901.
Chegando a Pernambuco em julho de 1900 se deparou com a prisão dos crentes em Bom Jardim, vitimas de perseguição. No final do ano, promoveu a organização, no templo da Igreja Batista do Recife, em 30 de dezembro de 1900, da União Batista Leão do Norte, entidade cooperativa das igrejas batistas do campo. Sua primeira diretoria foi composta de: Presidente: Salomão Ginsburg (IB Recife), Vice-presidente: João Borges da Rocha (IB Nazare), Tesoureiro: J. Marinho Falcão; 1º Secretario: Emilio Wakwick Kerr; 2º Secretario: Arthur de Cristo Lindoso. Esta entidade teve sua segunda reunião na IB Nazaré, entre 4 e 5 de abril de 1901 (Mesquita, História dos Batistas em Pernambuco, pp. 69 e 71). A entidade cooperativa mudou o nome, depois, para Convenção Batista Regional, incluindo as igrejas de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Hoje é a Convenção Batista de Pernambuco. Publicou Salomão, em 21 de janeiro de 1901, no Recife, o primeiro número do Jornal “O Missionário”, órgão da União Batista Leão do Norte.
Ginsburg presidiu o Concilio realizado no dia 7 de agosto de 1901, no templo da Igreja Batista do Recife, composto por ele e pelo pastor João Borges da Rocha e do diácono Arthur de Cristo Lindoso, que examinou e consagrou ao ministério pastoral Pedro Falcão, evangelista da Igreja Batista de Goiana (Mesquita, 1930, p. 73).
Salomão Ginsburg dirigiu, em 1º de Novembro de 1901, o culto de lançamento da pedra fundamental do templo Igreja Batista do Recife, no primeiro ano do seu pastorado. A edificação no terreno da Rua Formosa, onde ainda hoje está edificado o templo da Primeira Igreja Batista do Recife, tendo esse o ato contado com a presença de cerca de 2000 pessoas. Em fevereiro de 1903, com as paredes erguidas foi colocada a estrutura de madeira do telhado. Nesse ínterim a Igreja se reúne no salão provisório construído nos fundos do terreno (Mesquita, Historia dos Batistas em Pernambuco, p. 73 e 82). Embora não concluído o templo já estava sendo usado (1908) enquanto a obra era acabada. Ginsburg dirigiu a construção ao longo dos anos até a conclusão em 1909, para receber a 3ª. Assembléia da Convenção Batista Brasileira (CBB).
Organizou a Ginsburg a Igreja Batista de Garanhuns (PE), em 12 de novembro de 1901, no Sitio Quilombo, composta por Inocêncio Barbosa Frias, a esposa Alexandrina, a cunhada Maria Generosa dos Prazeres, os filhos Cecília, Prelediana, Tiago, Celidônia, Paulo, Bartolomeu, Dorcas, Gemima e alguns empregados que vindos de Ilhetas, fugindo da perseguição religiosa. Ginsburg foi eleito seu pastor (Mesquita, 1930, p. 73).
Organizou a Ginsburg a Igreja Batista de Jaboatão (PE), em 15 de novembro de 1901, em Jaboatão, elegendo a seguinte diretoria: Pastor - Salomão Ginsburg; Co-pastor - Pedro Falcão; Secretário - Candido Bezerra; Tesoureiro - Manuel Araújo. Assistiram á organização membros de diversas igrejas do Estado e do Recife (Mesquita, 1930, p. 73).
Organizou a Ginsburg a Igreja Batista de Timbaúba (PE), em 12 de dezembro de 1901 (Mesquita, 1930, p. 74), no norte do Estado.
Instalou Salomão Ginsburg o Seminário Batista de Pernambuco, na cidade do Recife (PE), em 1º de abril de 1902, com a presença dos pastores Salomão Ginsburg, Jefte Hamilton, João Borges da Rocha, dos diáconos Arthur Lindoso, Antonio Aristonico e Jose Coelho da Silveira e Emilio Wakwick Kerr (Mesquita, 1930, p. 74).
Organizou a Ginsburg a Igreja Batista de Palmares (PE), no sitio Mutuns, na zona rural do município, em 8 de maio de 1903 (OJB, 12.12.1927).
Organizou a Ginsburg a Igreja Batista de Cortez (PE), em 9 de setembro de 1903 com dezoito membros, sendo nove membros oriundos da Igreja Batista de Palmares e nove batizados no dia da organização (Mesquita, 1930, p. 73). Essa Igreja elegeu Francisco Sandes como seu pastor e teve curta existência porque as perseguições movidas pelo padre Jeronymo d’ Assumpção provocou a dispersão dos membros seus membros e mudança para Gravatá onde a maioria deu origem á Igreja Batista de Gravatá, organizada em 20 de agosto de 19055 .
Organizou a Ginsburg a Igreja Batista de Monganga (hoje Igreja Batista de Siriji), município de Bom Jardim (PE), 17 de setembro de 1903, com dezessete membros. Um dos batizados na ocasião - Eloy Ernesto Correa de Oliveira -, oriundo da Igreja Congregacional, foi encaminhado ao Seminário Batista, tornando um dos três primeiros alunos a receber sua formação (1905). (Mesquita, 1930, p. 83 e 115). O pastor Eloy Correa de Oliveira dirigiu igrejas nos Estados de Pernambuco e de Alagoas até 1935, quando o Senhor o chamou para Si. Os filhos Eclesio e Eliezer Correia de Oliveira, abraçaram o ministério pastoral e serviram a igrejas batistas em Pernambuco e em São Paulo (Cubatão, o primeiro) e Rio de Janeiro (Catete, o segundo), onde descendentes servem ao Senhor hoje.
Ginsburg embarcou para os Estados Unidos junto com a familia, em gozo de férias, em 8 de maio de 1904. Os católicos fizeram uma festa em face da sua ausência. Ao retornar ao Brasil, em 5 de agosto de 1905, se fixou novamente no Estado, com residência no Recife.
Ginsburg a partir de 1905 iniciou contatos com Zacharias Taylor e Arthur Deter, visando a organização de uma convenção de batista. Aprovada a idéia da organização da Convenção Batista Brasileira, partiram para obter apoio de outras lideranças batistas.
Organizou a Salomão, em 15 de novembro de 1905, a Igreja Batista do Cordeiro, no bairro do Cordeiro, a segunda organizada no Recife (PE), com vinte e dois membros, oriundos da Igreja Batista do Recife. A igreja elegeu para seu ministério o pastor Antonio Marques da Silva, um dos primeiros pastores batistas, consagrado na Bahia por Zacharias Taylor e um dos integrantes do Concilio de Pastores que consagrou Salomão Ginsburg ao ministério batista em 1891, na Bahia.
Organizou a Salomão, em 8 de dezembro de 1905, a Igreja Batista da Gameleira, no bairro da Gameleira (atual Cabanga), a terceira igreja organizada na cidade do Recife (PE), com vinte e tres membros, oriundos da Igreja Batista do Recife, elegendo a nova igreja como seu pastor, Manoel Corinto Ferreira da Paz, que concluiu sua formação no Seminário Batista, foi examinado em concilio em 20 de dezembro de 1905, na Igreja Batista do Recife, e consagrado em 1906.
Salomão Ginsburg presidiu, em 20 de dezembro de 1905, o Concilio que examinou e consagrou ao ministerio os primeiros alunos do Seminário Batista Eloy Correa de Oliveira, Manoel Corinto Ferreira da Paz e Manoel Olimpio de Holanda Cavalcanti, no templo da Igreja Batista do Recife (Mesquita, p. 114-115), que concluíram a formação pastoral no Seminário Batista de Pernambuco. Examinados foram, pouco depois, consagrados nas igrejas a que foram servir: Monganga (Siriji), Gameleira (Rua Imperial) e Ilheitas (Mesquita, Historia da Igreja Batista da Rua Imperial, 1928, p. 6).
Salomão Ginsburg, em 15 de abril de 1906, presidiu o Concilio de Exame e Consagração ao ministério pastoral de Augusto Felipe Santiago, aluno do Seminário Batista, no templo da Igreja Batista do Recife. O Concilio foi composto pelos pastores Salomão Ginsburg (IB Recife, presidente), Jeronymo de Oliveira, William H. Cannada (IB Gravatá), Antonio Marques da Silva (IB Cordeiro), João Borges da Rocha (IB Nazaré da Mata). Era Augusto Santiago integrante da primeira turma de alunos que concluiu a formação no Seminário Batista em 1905. (Mesquita, Historia dos Batista em Pernambuco, p. 117)
Organizada e reunida, no período de 22 a 27 de junho de 1907, a Convenção Batista Brasileira (CBB), idealizada por Salomão Ginsburg, no templo da Igreja Batista da Bahia, no prédio do Aljube, em Salvador (BA), com a presença de presença de 45 mensageiros representando 45 igrejas e organizações, entre os quais Salomão Ginsburg, representando a IB Recife, a esposa Emma Ginsburg. a Sociedade Auxiliadora de Senhoras da IB Recife, e a filha Harvila Ginsburg, a Sociedade Juvenil da IB do Recife. Salomão foi eleito, na primeira sessão, Secretário da diretoria provisória da Assembléia.
Organizou Salomão, em 4 de dezembro de 1907, a Igreja Batista de Atalaia, em Alagoas, com dezoito membros oriundos da Igreja Batista de Maceió, em culto que contou com a presença dos pastores Salomão Ginsburg, David Luke Hamilton, Pedro Falcão, Augusto Santiago e Manoel Rosalvo e do seminarista Manoel Guimarães, além de membros das igrejas de Maceió e Rio Largo (Mein, Causa Baptista em Alagoas, p. 70).
Organizou Salomão, em 25 de dezembro de 1908, a Igreja Batista da Torre, no bairro desse nome. Era a quarta igreja organizada no Recife (PE), com trinta e sete membros, oriundos da Igreja Batista do Recife, assumindo Salomão o seu pastorado. No bairro da Torre, como no Cordeiro, se localizavam industrias têxteis: o Cotonifício da Torre, da familia Baptista da Silva; o Cotonifício Capibaribe, da familia Souza Leão, onde trabalhavam muitos operários e de operárias crentes. A IB da Torre, em 14 de janeiro de 1909, acolheu sugestão de Ginsburg e elegeu pastor o missionário Harold Harvey Muirhead6 , empossando-o no cargo. Salomão ficou liberado para cuidar do Seminário e da administração do campo, sendo pouco depois transferido de Pernambuco.
Salomão participou da 2ª. Assembléia Geral da Convenção Batista Brasileira (CBB), realizada no templo da Igreja Batista do Rio de Janeiro, de 24 a 28 de junho de 1908. Foi eleito membro das Juntas de Missões Estrangeiras, da Mocidade Batista, da Casa Publicadora Batista, de Missões Estrangeiras e Relator da Comissão de Estatística. Era membro da PIB Recife.
Salomão participou da 3ª. Assembléia Geral da Convenção Batista Brasileira (CBB), realizada no templo da Igreja Batista do Recife, na Rua Formosa, hoje Conde da Boa Vista), de 22 a 26 de junho de 1909, como pastor da igreja anfitriã. Foi eleito membro das Juntas de Missões Estrangeiras, da Mocidade Batista, da Casa Publicadora Batista, de Missões Estrangeiras e Relator da Comissão de Estatística. Era membro da PIB Recife.
Salomão Ginsburg, em outubro de 1909, deixou o campo pernambucano com a familia, mudando-se para a Bahia, fixando sua residência Salvador, onde assumiu a direção do campo missionário.
Salomão Ginsburg assumiu, em 6 de dezembro de 1909, o pastorado da PIB da Bahia (conhecida como Igreja Batista da Rua Dr. Seabra), no qual permaneceu até 6 de fevereiro de 1911, quando empossou o sucessor pastor Almeida Sobrinho (Marli Geralda Teixeira, Os Batistas na Bahia 1882 – 1925, p. 40).
Salomão serviu de intérprete ao Dr. T. B. Ray, Secretário da Junta de Richmond ao Brasil (1910): nas entrevistas com os jovens Manoel Avelino de Souza (Bahia) e Almir Gonçalves dos Santos (Espírito Santo). Também na visita do Dr. T. B. Ray ao Dr. Nilo Peçanha, Presidente da Republica, acompanhado de Salomão Ginsburg, de A. B. Langston e John Sheppard. O encontro foi agendado por Ginsburg, em face da sua relação com o Dr. Nilo Peçanha, ambos integrantes da maçonaria. O Dr. T. B. Ray, depois do retorno do Brasil, escreveu “Brazilian Sketches”, com narrativas de experiências missionárias de Salomão Ginsburg e Zacharias Taylor.
Salomão participou (1910) da Convenção Batista do Espírito Santo, em Rio Novo (ES). No percurso, em Barra da Itabapoana, foi atacado por bandidos, A corrente do relógio deteve a bala que lhe foi destinada e que guardou como lembrança. (OJB, de 03.04.1977)
Salomão participou da 4ª. Assembléia Geral da Convenção Batista Brasileira (CBB), realizada no templo da Igreja Batista de São Paulo, entre 22 e 26 de junho de 1910, sendo eleito para as Juntas de Missões Estrangeiras, de Mocidade Batista, da Casa Publicadora Batista, de Missões Estrangeiras e da Administração do Colégio Batista e Relator da Comissão de Estatística. Representou a PIB da Bahia (conhecida como Igreja Batista da Rua Dr. Seabra) que era pastor (OJB, de 03.04.1977).
Salomão participou da 5ª. Assembléia Geral da Convenção Batista Brasileira (CBB), realizada no templo da Igreja Batista de Campos (RJ), entre 21 e 25 de junho de 1911, sendo eleito membro das Juntas de Missões Estrangeiras, de Mocidade Batista (secretário), da Casa Publicadora Batista, de Missões Estrangeiras, de Educação e de Administração do Colégio Batista. Representou a PIB da Bahia, da qual era membro (OJB, de 03.04.1977).
Assumindo a direção do campo baiano Salomão lançou, em 1911, na cidade do Salvador (Bahia), a campanha Mil Almas para Cristo, que resultou na conversão e batismo de mais de mil pessoas (OJB, de 03.04.1977). Visitou a cidade de Juazeiro, onde organizou a Igreja Batista, trabalho pioneiro, iniciado em 1885, por Zacarias Taylor.
Ginsburg visitou Portugal (1912), pregando em Lisboa em Lisboa, na Igreja dirigida por Joseph Jones, indo depois a Inglaterra. Retornando para os Estados Unidos, em abril de 1912 pretendeu embarcar no navio Titanic, que afundou na viagem.
Ginsburg permaneceu em gozo de férias (1912-193), com a familia, nos Estados Unidos, enquanto fazia campanha promocional nas igrejas divulgando o trabalho missionário no Brasil. Ginsburg recebeu da Convenção Batista do Arkansas (USA) oferta de US$ 30.000,00 para construção de uma escola para o campo pernambucano. O valor foi destinado à compra da chácara do Barão da Soledade, onde foi instalado o Colégio Americano Batista em Pernambuco.(OJB, de 5 de maio de 1913, p. 6)
Ginsburg retornou ao Brasil (1913), fixando residência no Rio de Janeiro, assumindo a direção da Casa Publicadora Batista e do Jornal Batista.
Ginsburg participou da 7ª. Assembléia Geral da Convenção Batista Brasileira (CBB), realizada no templo da Igreja Batista da Bahia, em Salvador (BA), entre 21 e 25 de junho de 1913, sendo eleito 3º Vice-Presidente e Membro das Juntas de Mocidade Batista, de Educação e da Administração do Colégio Batista. Membro da Comissão de preparo do Cantor Cristão com música. Representou a PIB de Niteroy, da qual era membro (OJB, de 03.04.1977).
Promoveu Ginsburg a organização da União dos Obreiros Batistas (06.10. 1913).
Ginsburg participou da 8ª. Assembléia da Convenção Batista Brasileira (CBB), realizada no Rio de Janeiro (RJ), entre 24 e 28 de junho de 1914, sendo eleito 2º Vice-Presidente e Membro das Juntas de Escolas Dominicais e Mocidade, de Administração do Colégio Batista (RJ), membro da Comissão do Cantor Cristão e Estatistica. Representou a IB de Castanhal (PA) (OJB, de 03.04.1977).
Ginsburg veio a Pernambucano, entre 6 e 15 de março de 1915, visitando as igrejas do interior: Ilhetas, Nazaré, Moganga, Limoeiro e Timbauba. Na capital visitou as igrejas do Cordeiro, da Rua Imperial, da Torre, do Feitosa e a PIB do Recife sendo recebido, em cada uma, festivamente (O Jornal Batista, de 01.04.1915).
Ginsburg participou da 9ª. Assembléia da Convenção Batista Brasileira (CBB), realizada em Vitoria (ES), entre 24 e 28 de junho de 1915, sendo eleito Membro das Juntas de Escolas Dominicais e Mocidade e da Administração do Colégio Batista (RJ), membro da Comissão de Estatistica. (OJB, de 03.04.1977).
Ginsburg participou da 9ª. Assembléia Geral da Convenção Batista Brasileira (CBB), realizada no Rio de Janeiro (RJ), entre 24 e 28 de junho de 1916, eleito Membro das Juntas Educação, do Colégio e do Seminário Batista (RJ), Missões Estrangeiras e União de Mocidade e Comissão de Estatistica. (OJB, de 03.04.1977).
Ginsburg participou, representando a IB Madureira (RJ), da 10ª. Assembléia da Convenção Batista Brasileira (CBB), em IB Vitoria (ES), entre 24 e 28 de junho de 1918, sendo eleito Secretario Corresponde da Junta de Missões Nacionais e Membro das Juntas de Administração do Colégio e do Seminário Batista (RJ) e Comissão de Estatistica. (OJB, de 03.04.1977).
Ginsburg participou da 11ª. Assembléia da Convenção Batista Brasileira (CBB), realizada na IB do Recife (PE), entre 17 e 21 de junho de 1920, sendo eleito membro das Juntas de Missões Nacionais e do Colégio (RJ) e do Seminário Batista (RJ) e das Comissão de Estatistica e de Historia. Representou a IB Joquey Clube no Rio de Janeiro (RJ) (OJB, de 03.04.1977).
Ginsburg organizou a Igreja Batista de Jacarepaguá (hoje PIB de Jacarepaguá), em 11 de março de 1922, na cidade do Rio de Janeiro (DF). (OJB, de 03.04.1977).
Ginsburg participou da 12ª. Assembléia da Convenção Batista Brasileira (CBB), realizada no Rio de Janeiro (RJ), entre 21 e 25 de junho de 1922, sendo eleito Membro das Juntas de Missões Nacionais e de Administração do Colégio e do Seminário Batista (RJ) e das Comissão de Estatistica e de Historia. Representou a IB de São Cristóvão (RJ) (OJB, de 03.04.1977).
Ginsburg organizou e dirigiu a Exibição Batista, durante o período da Exposição Universal do Centenário da Independência do Brasil, no Rio de Janeiro. A Exposição foi aberta em 7 de setembro de 1922, pelo Presidente Epitácio Pessoa, situada na Avenida Rio Branco, no Centro da capital, encerrada em abril de 1923. Os batistas participaram com a Exibição Batista, composta de fotografias da obra batistas no Brasil e distribuição de folhetos. No final foram distribuidos mais de 400.000 folhetos (OJB, de 03.04.1977).
Ginsburg participou da 14ª. Assembléia Geral da Convenção Batista Brasileira (CBB), realizada no Rio de Janeiro (RJ), entre 21 e 25 de junho de 1925, sendo eleito membro das Juntas de Missões Nacionais e da Administração do Colégio e do Seminário Batista (RJ). Membro da Comissão que elaborou as “Novas Bases de Cooperação” e de Estatistica e Historia. Representou a IB de Jacarepagua (RJ) (OJB, de 03.04.1977).
Salomão se transferiu (1925), para o Estado de São Paulo com a finalidade de atender ao trabalho de evangelização no Estado de Goiás. A esposa e duas filhas foram ensinar no Colegio Batista de São Paulo. Ele, a esposa e alguns filhos tornam-se membros da Igreja Batista do Brás (OJB, de 03.04.1977).
Ginsburg participou, pela última vez, da Assembléia da Convenção Batista Brasileira (CBB), realizada no Colégio Batista de São Paulo (SP), entre 12 e 15 de janeiro de 1927, representando a IB do Brás (SP) (OJB, de 03.04.1977).
Ginsburg na noite de 31 de março de 1927, passou mal em São Paulo (SP) onde reside, falecendo nas primeiras horas da madrugada do dia 1º de Abril de 1927, antes de completar sessenta anos, depois de uma vida plena de realizações no Reino de Deus. Sepultado no Cemitério Protestante de São Paulo, o seu tumulo está sob a guarda da Convenção Batista de São Paulo.
O casal Emma e Salomão Ginsburg casaram em 1º de Agosto de 1893, na Igreja Batista de Niteroi (RJ) em cerimônia oficiada pelo missionário James Jackson Taylor. Emma Proctor Morton nascera a 16 de Janeiro de 1865, em Owensboro, Kentucky (USA), filha de Henry Thomas Morton (1832-1906) e Mary Arvila Proctor (1844). Emma Ginsburg foi uma companheira amorosa e dedicada ao marido e ao trabalho missionário, havendo arregimento as mulheres e moças dos locais onde o casal trabalhou, engajando-as no serviço do Senhor. Era uma mulher dinâmica, com luz própria e que era uma valorosa companheira do maior missionário que o Nordeste do Brasil recebeu, realizando em dez anos, grandes coisas para o Senhor da Seara.
Os filhos do casal com Emma Ginsubrg foram: Arvilla Henrieta (1894); Brazilia (1896); Claire (1897-1972); Robert (1900-1958); Henrieta (1904-1994); Emily (falecida na infância, no Missouri); Estelle; Louis (falecido solteiro). Os filhos Arvila Henrieta Ginsburg (casada com George F. Dasher); Brazilia (casada com Roy Parker); Claire (casada com Paul Sifton); Robert Willigham (casado com Mary Green); Henrieta (casada com Kenneth Chamberlain) e Estelle (casada com Luther Strayer), deram ao casal Ginsburg sete netos e duas dezenas de bisnetos, criados em Kansas (Missouri, USA), para onde Emma Ginsburg retornou, viúva, em 1930.
Salomão Ginsburg faleceu em São Paulo (SP), em 1º de Abril de 1927, antes de completar sessenta anos, depois de uma vida plena de realizações no Reino de Deus, sendo sepultado no Cemitério Protestante de São Paulo. Sua esposa Emma Ginsburg lhe sobreviveu, indo residir no Missouri (USA), até 1950, quando o Senhor a chamou.
- 1 Bar Mitzvah. Cerimônia judaica de iniciação do judeu do sexo masculino, na vida adulta da nação e de compromisso religioso e político com a comunidade.
- 2 Teixeira, Marli Geralda. Os Batistas na Bahia: 1882-1925, p. 39.
- 3 Crabtree, Asa Routh, Batistas no Brasil (ate 1906), p.
- 4 OJB, de 12.12.1936, p 14-15
- 5 CRABTREE, Asa Routh,Obra Citada, p. 231.
- 6 PIEBT, Ata de 14 de janeiro de 1909.
Referência:
GINSBURG, Salomão. UM JUDEU ERRANTE NO BRASIL. Traduação de Manoel Avelino de Souza. Casa Publicadora Batista, Rio de Janeiro, 1946
MESQUITA, Antonio Neves. Historia dos Baptistas em Pernambuco. Tipografia do CAB. Recife, 1929
O JORNAL BATISTA.